domingo, 30 de maio de 2010

Musicalidade natural

Matéria do Diário do Nordeste de (13/8/2008)




Diante de tamanho burburinho, o próprio Pipoquinha parece encarar as novidades com bastante naturalidade. Dividindo o tempo entre os contrabaixos de cinco e de seis cordas (´Prefiro o de cinco´), os estudos da quinta série e as partidas de futebol com os amigos, ele festeja a presença no Festival Cover Baixo e o encontro com Arthur Maia. ´Foi bom. Ele me falou muita coisa, sobre tocar, estudar´, conta, garantindo que não ficou nervoso, diante do anfiteatro lotado. ´No show ele viu eu só cantando as músicas dele, ele tava só olhando pra mim, achando graça. No final foi lá embaixo e me levou pro palco. Foi muito bacana´, lembra. ´Nunca tinha pensado em participar do show. Tava pensando só se ia dar pra falar com ele ou não. Aí é que foi melhor´.

Afirmando que o único porém à prática diária do instrumento são as reclamações da mãe pelo som alto, Michael diz ter aprendido bastante com as vídeo-aulas. ´Eu ia vendo as posições dos dedos e ia treinando. Meu pai me explicava também´, revela, frisando que, apesar dos conhecimentos herdados de Elisvan, pretende se dedicar a gêneros musicais distantes da lida profissional de Elisvan. ´Forró nem pensar! Quero tocar sempre instrumental. Sem dúvida!´.

Na apresentação de hoje, no festival, Pipoquinha promete tocar uma música de autoria de seu pai (´Ainda não botamos o nome não´) e ´um groove aí que nós vamos levar´. Tocando com um contrabaixo normal, o menino já recebeu alertas de professores, quanto à necessidade de um instrumento menor, de acordo com seu porte físico. ´Tocando em pé cansa, eu não agüento nem meia hora. Mas não faz diferença não. O que vier eu levo´. Quem duvidar, que tire a prova logo mais no festival. (DM)


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